As saudosas lambretas e, posteriormente, os scooters foram criados como uma alternativa de transporte para os grandes centros urbanos. Com o tempo, os modelos foram ficando mais encorpados e ganharam o status de ter uma maior cilindrada, potência e torque, passando a transitar, além de em ruas e avenidas, também nas estradas. Em 1999, a Suzuki lança o Burgman 400, considerado o precursor da categoria batizada de maxiscooter, ou seja, modelos com mais de 250 cm³.
Um dos scooters mais vendidos na Europa, hoje, o Burgman 400 divide a preferência dos consumidores com o Honda Silver Wing 400, o Yamaha Majesty 400 e o recém-lançado Piaggio X8 400. No Brasil, o maxiscooter da Suzuki reina absoluto. Ano passado foram emplacadas cerca de 200 unidades. Vislumbrando uma fatia deste mercado, a concorrência já está batendo na porta da Suzuki com a chegada de modelos Piaggio, Vespa e Malagutti.
Mas porque os maxiscooters estão fazendo tanto sucesso? A palavra-chave é versatilidade, aliada a segurança. O Burgman 400 apresenta design de linhas arrojadas e um moderno sistema de injeção eletrônica, que garante maior economia de combustível e, conseqüentemente, melhor desempenho.
A posição de pilotagem, o banco largo e macio – com ajuste para o motociclista – e o escudo frontal (bolha acrílica), que protege o piloto da chuva, do vento, de insetos e de pequenos pedriscos, são fatores que privilegiam o conforto.
Pilotagem, motor e espaço
Antes de acelerar é preciso se familiarizar com os comandos. Como o scooter utiliza transmissão automática CVT, com correia em “V”, não há a necessidade daquelas trocas de marchas constantes, principalmente no trânsito carregado das metrópoles. Ponto positivo para o modelo, sinônimo de praticidade, já que é ligar, acelerar e sair rodando.
O motor, monocilíndrico, de 385 cm³, despeja potência e torque em todas as faixas de rotação. Assim, as respostas são rápidas, graças também ao sistema de injeção eletrônica de combustível.
Seus de 32 cv a 8.000 rpm são mais do que suficientes para o Burgman 400 rodar com desenvoltura na cidade, ter bastante fôlego para ultrapassagens e retomadas e levar o piloto, com muita tranqüilidade, a 120 Km/h.
O maxiscooter da Suzuki também está equipado com o sistema PAIR, que faz a queima dos gases do escapamento, inibindo a emissão de poluentes na atmosfera.
Suspensão e freios trabalham de forma bastante eficiente. Na dianteira suspensão telescópica e disco ventilado de 260 mm de diâmetro. Já na traseira, balança de amortecimento hidráulico, com ajuste manual, e disco ventilado. As rodas de 13” e os pneus largos também ajudam no trabalho de absorver os impactos com o piso irregular.
Para quem gosta de pôr o pé na estrada numa viagem de final de semana, o maxiscooter de Suzuki tem boa autonomia (cerca de 200 km, já que o tanque tem capacidade para 13 litros de gasolina) e muito espaço para bagagem. São 55 litros sob o banco, que podem acomodar dois capacetes ou uma mochila grande.
Ainda na parte frontal do Burgman 400 há três opções de porta-luvas, o maior com 10 litros de capacidade e trava com chave. Já o painel apresenta velocímetro, conta-giro, dois hodômetros parciais e um total, nível de combustível, termômetro do líquido de arrefecimento e relógio.
O modelo 2007, que já roda no mercado europeu, mas não chegou ainda ao Brasil, ganhou pequenas alterações no design e recebeu um novo motor de 399,9 cm³.
A parte ciclística também recebeu melhorias: freios e suspensão foram retrabalhados e as rodas agora são aro 14. Sob o banco, mais espaço – 62 litros. O tanque ganhou mais um litro de gasolina e o peso seco aumentou para 197 quilos.
sábado, 8 de dezembro de 2007
Suzuki Burgman 400
Postado por F.M. às 11:08
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