quarta-feira, 14 de maio de 2008

BMW M1 Homage, um belo conceito em Villa D’Este

Este ano, a BMW comemora 30 anos da criação do M1, o primeiro e único esportivo da marca com motor central e a primeira criação legítima da Motorsport, a divisão de preparação da marca da Baviera. Raríssimo e desenhado por Giorgetto Giugiaro, ele foi fabricado com a ajuda da Lamborghini de 1978 a 1981, com apenas 456 unidades produzidas. Quem foi criança nos anos 1980 vai se lembrar dele por conta do Pégasus, o carrinho de controle remoto mais sofisticado de sua época. Aproveitando o fato de patrocinar o Concorso D’Eleganza Villa D’Este, a empresa surpreendeu o público com a apresentação de uma bela reinterpretação do modelo, o carro-conceito M1 Homage.

O próprio nome do modelo revela as intenções declaradas da BMW com o esportivo (homage, em inglês, significa homenagem, no caso ao M1), mas esconde as secretas: em um momento em que a Mercedes-Benz (ainda) tem o SLR e a Audi conta com o R8, a BMW não pode ficar de fora da disputa pelo mercado de supercarros. E não é que o M1 Homage se encaixa perfeitamente nestas aspirações?

Primeiro, por evocar um carro que é o sonho de 11 entre 10 apreciadores de automóveis; segundo, porque deve ter um motor dos mais nervosos, possivelmente o V10 do M5, com 507 cv ou, mais do que isso, os 575 cv que a próxima versão do poderoso sedã terá, como já adiantamos em setembro do ano passado.

A marca não diz isso abertamente. Aliás, fora os itens de estilo, que também remetem ao BMW Turbo, de Paul Bracq, os emblemas em dobro, na traseira (indicação da posição do motor, central) e mais alguns outros comentários bastante acessórios, não se fala nada sobre motor ou potência, apenas que o M1 Homage é do mesmo comprimento que um M1, ou cerca de 4,36 m.

Faz parte do charme da marca. Com o Concept CS foi a mesma coisa: nenhuma informação técnica e a confirmação da produção meses depois da estréia. Para o M1 Homage, entretanto, há um dado a mais que deixará seus fãs esperançosos: uma certa ironia no final do informativo, dizendo que o supercarro “presta um eloquente tributo ao BMW Turbo e ao M1, que estavam à frente de seu tempo em design. Originalmente designados como ‘meros’ estudos de desenho, a influência dos dois continua muito palpável hoje – 30 anos depois”. Será uma promessa? Vamos cobrar, sendo ou não.

Créditos: www.webmotors.com.br

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