sábado, 8 de dezembro de 2007

Yamaha Neo AT 115


Febre na Europa, as motonetas e os scooters vêm ganhando destaque no cenário nacional. Hoje, há mais de uma dezena de marcas disputando a preferência do consumidor brasileiro. Entre os principais fabricantes e importadores, Garini, Honda, Yamaha, Traxx, MVK, Kasinski, Vento, Suzuki e Sundown. Além das grifes italianas Piaggio, Vespa e Malagutti, que acabam de desembarcar no país. A Yamaha Neo AT 115 faz parte deste seleto grupo de veículos de duas rodas que têm, entre si, algumas peculiaridades: facilidade de pilotagem, agilidade no trânsito e baixo consumo de combustível.

A versão 2007 da Neo AT 115 apresenta novas opções de cores - amarela, prata e preta - e grafismos, além de peças para personalização feitas em fibra de carbono e alumínio. Comparando a uma motocicleta, na Neo o piloto está sentado e não montado. Os pés ficam apoiados numa plataforma, que oferece maior conforto na condução.

Outra grande diferença é que na motoneta da Yamaha não é preciso trocar marchas. O modelo Yamaha conta com transmissão totalmente automática – CVT (Transmissão Continuamente Variável), que funciona por meio de uma correia em "V". Este sistema de transmissão tem vida mais longa se comparado ao tradicional trio formado por corrente, coroa e pinhão. Além de proporcionar uma rodagem mais confortável, sem sujeiras e trancos.

Motor e ciclística

O motor, um monocilíndrico de quatro tempos, OHC (Over Head Camshaft) e 114 cm³, não é um primor de potência - 8,4 cv a 8.000 rpm - e torque - 0,78 kgf.m a 7.000 rpm – mas dá conta do recado e pode levar o motociclista para qualquer lugar: faculdade, cinema ou clube.

A maior parte da força se apresenta nas baixas rotações e o propulsor vai “enchendo” gradativamente. A velocidade final da Neo pode chegar a otimistas 120 km/h, segundo a montadora. Para acionar o motor, o piloto tem que pressionar o manete de freio e apertar o botão “start”. Depois é só sair rodando sem se preocupar com as marchas. Tudo bastante prático.

Para uma melhor ciclística e, conseqüentemente, facilidade na pilotagem, o chassi da Neo – underbone, marca registrada das motonetas - foi projetado para oferecer grande resistência, leveza e centro de gravidade posicionado mais à frente.

A dianteira adotou garfo telescópico de 90 mm de curso e está equipada com freio a disco de 220 mm de diâmetro e pinça com dois pistões. Na parte traseira, suspensão bichoque e freio a tambor de 130 mm de diâmetro.

O conjunto de suspensão e freios está de acordo com a proposta urbana do modelo. Para ajudar no trabalho de absorção dos impactos, as grandes e belas rodas de liga-leve de 16” estão calçadas com pneus Mandrake Pirelli MT 15.

Design

Lançada em 2005, a Neo tem um desenho bastante atual. A parte dianteira da motoneta chama bastante a atenção, principalmente pelo grande conjunto óptico, que é formado por uma lente de policarbonato. No refletor duplo, as duas lâmpadas se acendem tanto com o farol baixo quanto com o alto, oferecendo maior visibilidade ao piloto em um deslocamento noturno.

Na parte interna do escudo, um prático gancho auxilia no transporte de bolsas e sacolas com até um quilo de peso. Sob o banco, mesmo com a roda traseira de 16 polegadas, há espaço suficiente para guardar um capacete ou transportar até 17 kg de carga. Praticidade e conforto inexistentes em uma moto.

A traseira afilada traz piscas integrados à lanterna. Já o painel de instrumento oferece informações básicas: velocímetro, hodômetro total, marcador do nível de combustível, luzes-espia de indicadores de direção e farol alto. O preço sugerido deste prático e simpático veículo urbano é de R$ 6.087.

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